sexta-feira, 24 de novembro de 2017



                                                    AUTISMO

                               Resultado de imagem para CRIANÇAS AUTISTAS

        Existiriam muito mais crianças autistas nas escolas se fossem melhor observados por seus professores, se esses prestassem mais atenção em seu desempenho e  interesses.
         Ao contrário do que muitos pensam a criança autista não é um aluno excepcional tendo um ótimo desempenho em tudo o que realizar ou em todas as áreas do conhecimento; ele pode ter facilidade em alguns conteúdos e ter dificuldade em outros assuntos; apresenta dificuldades na sua oralidade, na convivência com os outros e com a ausência de rotina.
          Com os sentidos mais apurados, as crianças autistas transmitem para nós seu ritmo, sua alegria  e desafeto , seus sentimentos  por  outros meios, que não a fala, e  esses movimentos  não deixam de ser uma comunicação com os outros;  é a sua interação. Não é porque não se utilizam da fala que não consigam expressar o que desejam e sentem, o  tato  e o olfato também contribuem para facilitar essa comunicação que tem que ser  recíproca.
         Nós professores temos que prestar atenção em outras formas de comunicação, que não a linguagem, temos que prestar atenção nas variadas formas de agir, sentir e interagir das crianças.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017



                                                CONHECIMENTO INACABADO

                                    Resultado de imagem para homem subindo  escada

                    “ A consciência do inacabamento torna o ser educável.” (Paulo Freire, 2000)

                  Segundo Paulo Freire a necessidade de ser inacabado e incompleto faz com que o ser humano busque informação para sanar sua deficiência  ou a falta do completo. Por esse motivo somos sempre incompletos/inacabados pois, quanto mais sabemos  mais temos necessidades para aprender, para novamente buscarmos o aprendizado.

                  Estamos sempre buscando a melhora pessoal, formal, profissional e interior, e essa busca contínua se dá pela curiosidade humana, instinto desafiador e propulsor da aprendizagem.

 Tal postura de explorar e refletir tem que ser trabalhada na sala de aula incansavelmente para que as crianças aprendam a serem mais críticos, pensantes e atuantes; desde muito pequenos para que se tornem desafiadores e questionadores de suas ações, e que com isto, consigam influenciar sua vida social.
            
                   “ A história do homem é a história da própria cultura” ( Vieira Pinto)

       
                          Resultado de imagem para homem primitivo trabalhando

            O ser humano como ser sociável e curioso convive em comunidade e produz para seu bem e o do meio, objetos e os aperfeiçoa para ter que se esforçar menos em suas tarefas e  com isso, ter maior comodidade. O homem é um ser em constante produção e essa produção  contempla a satisfação de suas necessidades vitais.

             Com a produção e o aperfeiçoamento dos objetos e coisas que o rodeiam, mantém viva a sua cultura e do meio, mantém seus costumes e a tornam realidade para os outros. Essa forma de trabalho é também uma forma de democracia o que coloca o homem em um patamar social onde não se estabelecem ideias e trabalhos inacabados ou que precisem ser aperfeiçoados, fazendo o homem pensar por si próprio e ter autonomia de suas ideologias.
          “ Um ser produtor, a princípio inconsciente e depois consciente de si mesmo. A complicação do modo de vida do modo de vida  do homem em surgimento impõem-lhe a necessidade da ação coletiva na realização do seu ser, o que significa a passagem á etapa social da produção da cultura e sua diversificação por efeito cada vez mais vultuosa de conhecimento.( Vieira Pinto, p.22)

quinta-feira, 2 de novembro de 2017


                                             MÉTODO CLÍNICO PIAGETIANO

                           Resultado de imagem para metodo piagetiano


O Método Clínico Piagetiano foi desenvolvido para avaliar o raciocínio que o indivíduo desenvolve até chegar numa resposta; tal método não avalia somente a resposta, e tem por objetivo verificar as estruturas do pensamento.
 É baseado na observação, no deixar o indivíduo falar e não manifestar-se do observador para que esse não seja o motivo desencadeador da resposta dada.
Muitas de nossas atitudes em sala de aula são indutivas; onde influenciamos os alunos a responder como desejamos; para isso, usamos perguntas sugestivas  as quais sugerimos as respostas. Assim, obtemos respostas corretas, mas não observamos como se chegou nela. Induzidos.
Na matemática muitos alunos  dão a resposta final sempre como certa, pois pegaram de um colega, mas como professora, você conhece o desenvolvimento do raciocínio de cada um, e consegue perceber se uma conta foi realizada por outra pessoa ou não.

Com o ensino fundamental, percebo  que muitos professores indagam , indagam e quando  percebem que a resposta não virá, iniciam a palavra e deixam o final para as crianças responderem, completando-a . Acertam e os professores comemoram no final, muito bem!!!!


                               Resultado de imagem para cultura

Incialmente a palavra cultura significava “ aquilo que deve ser cultivado” relativo ao solo, cultivo e cuidado com o mesmo. Remetendo que o solo cuidado é um solo produtivo e que vai melhorando, aprimorando-se com o passar do tempo.
O conceito de cultura também vem aperfeiçoando- se com o passar dos tempos  carregando consigo a ideia de transmissão de pensamentos, ideias, valores, dando significado ideal, intelectual e moral para as pessoas; saindo da relação agrária.

 Estes são conhecimentos que devem ser passados á todas as pessoas que quanto antes inseridas em um meio cultural, antes participam de uma vida privilegiada, aprendem e constroem novos valores e atuam democraticamente na sua vida e na sociedade.

quinta-feira, 12 de outubro de 2017


                                              FASES DE DESENVOLVIMENTO - PIAGET





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Uma crítica constante encontrada na teoria de Piaget é dizer que alguma criança apresenta características diferentes dos estádios que se encontra no momento; não observando que nos estudos de Piaget foram feitas médias das idades. Então a criança  em questão deve ser analisada pelo seu estádio e características apresentadas  e não pela cidade.

Isso se deve porque  para Piaget   as idades de ocorrência dos estádios  são  extremamente variáveis sendo difícil  encontrar  dois indivíduos passando pelo mesmo estádio e na mesma idade.

Tem-se muita dessa teoria nas escolas onde insistimos enquadrar todos os alunos numa só fase estando numa determinada turma. Se formos ser sinceros conosco e com nossos alunos, percebemos  diferentes fases numa única turma.  Crianças  que estão numa fase intermediária de um estádio para outros, saindo de um , mas não totalmente incluso em outro.

Padronizamos as turmas, os alunos em suas idades e afirmamos os estádios que estão; construindo inverdades pessoais, enquadrando igualmente as crianças que são diferentes, sabendo que cada uma desenvolve-se com sua própria velocidade de aprendizagem e passagem de estádios.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017


                                  TRATAMENTO DIFERENCIADO EXISTE?

                         Resultado de imagem para CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS


              A inclusão de pessoas com deficiência  é aparada pela Constituição de 88 que define em seus artigos os seus direitos, o amparo familiar e escolar  e o melhor modo de convivência  com a sociedade. A escola tem que ter estrutura didática e física para conseguir cumprir o que a lei determina, mas isso não é visível nesse âmbito, a realidade é desmotivadora para professores sem preparo e para as crianças é maior ainda.
             O que mais me impressiona é que a inclusão de um aluno é um parecer puramente pedagógico  e não clinico, e esse só se faz necessário se a parte pedagógica articulada com a área da saúde solicitá-la. Não é necessário tal documento e serve apenas como anexo  e não como pedra fundamental de inclusão, pois a existência ou obrigatoriedade do mesmo é uma  forma de preconceito e discriminação.
            Causou-me espanto essas informações,  pois, nas escolas que trabalho o laudo é exigido para tratar o aluno como portador de necessidades especiais, mesmo sendo visível essa deficiência.  Sem laudo, mesmo sendo por direito, merecedor de atendimento especializado  o aluno é tratado igual aos outros.
           Analisando por outro  lado, percebe-se a desvalorização do professor mediante seu conhecimento profissional o qual não tem autonomia de dizer que o aluno precisa de um atendimento especializado específico por ter  dificuldades de aprendizagem.

Precisa laudo médico para assentir  o que já havia percebido em sala de aula. 

                                                CID- NÃO É NECESSÁRIO


                           Resultado de imagem para CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

                       Achei bem importante a fala do Skliar ao mencionar que quando um assunto volta a repetir-se, é porque ele não foi resolvido, no caso a inclusão. Bem citado, pois vejo nas escolas onde trabalho, que muito pouco é feito em relação á alunos inclusos,  e digo, que quando realizado, é feito de forma errada.  Chamou-me atenção que  a escola tem que ser hospitaleira, para todos os alunos, inclusive o incluso. Não sei se ela é tão hospitaleira ao aluno incluso, que está ai somente para fazer cumprir a lei.
                  Na nota técnica  também percebi que estamos  trabalhando de forma errada e  esperando o laudo para tomar uma decisão a qual sabemos qual é.  Acredito que o professor tem autonomia de perceber  alguma dificuldade do aluno,  e pode tentar melhorar e facilitar o atendimento á ele. O caso é, que sem laudo, não se tem atendimento especializado, para tanto precisamos de um médico, que enquadra o aluno em algum CID.   Mas o que me intriga, é a distância  entre uma dificuldade de aprendizagem do aluno  percebida pelo professor e o enquadramento de uma doença para um laudo.

                O laudo tira a autonomia do professor, mas o fato da escola sempre esperar  o mesmo, dá a segurança de que este precisa para também ausentar-se de falhas.




CRIANÇAS INDÍGENAS  E SUA EDUCAÇÃO

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             A educação da criança indígena parece básica e simples para nós; mas é rodeada de crenças, histórias didática, diversão e respeito.  São autônomas e independentes em seu brincar e no decorrer do seu dia a dia.
              Não são punidos  e nem reprimidas por suas atitudes, são educadas com amor por todos integrantes da tribo, os quais se preocupam com a sua educação; as crianças respeitam os mais velhos e todas são tratadas sempre com delicadeza. Todos da tribo são responsáveis pela formação de cada um, onde os processos de aprendizagem e seu tempo de aprendizagem  são sempre respeitados.
           Os índios  contemplam a coletividade  realizando tarefas coletivas diariamente, mas respeitam muito a individualidade de cada criança, a qual depende dela somente a procura pelo aprender , para poder melhorar pessoalmente e virar um adulto indígena.
Os índios mais velhos acreditam que todas crianças  chegarão no momento do “ estalo” de evoluir por vontade própria, por necessidade e  como eles mesmos citam: “ aprendi por mim, da minha própria cabeça”,   comprovando o que afirma Aquino (2012, pg. 78):  “ A criança aprende sem ninguém lhe mandar.”

         Como escola, não observamos nossos alunos, muitas vezes não educamos com amor e não nos deixamos observar para as crianças aprenderem com exemplos, e sempre que podemos  punimos os mesmos severamente. Percebo que não obtemos sucesso  nas punições, e  perdemos muito na aprendizagem das crianças e no seu desenvolvimento  social, mantendo o foco nos conteúdos a serem vencidos . 

GUARANI


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                Dizem os Guaranis :” que não é a exemplaridade que ensina, mas o movimento de observação, imitação, experimentação e recriação que conforma um aprender. Portanto as crianças desenvolvem-se imitando e principalmente, fazendo, criando seu próprio  modo de fazer.” Citando que esse aprender é proporcionado às crianças da tribo até seus 10 anos.
             Essa fala Guarani me fez pensar se proporcionamos essa interação aos nossos alunos se proporcionamos  que eles aprendam por si próprios  ou se  tudo o que fazemos  é para cumprir as  leis.
           Somos nós professores que mantemos o domínio do brincar do aluno, como, onde, quanto tempo; não deixando livre para a observação do meio e perdemos de observar a maneira como ela se apropria de sua autonomia de brincar.  Podamos experiências e iniciativas, acreditando estarmos corretas, dentro do sistema  educacional  atualizado, mas perdemos para o modo de ensinar e educar Guarani, que vem cultivando seus costumes e cultura há anos.
      Nossas crianças  têm dificuldade de se  desenvolverem individualmente e coletivamente dentro dos nossos métodos educacionais,  perdem o respeito pelo professor e pelo gosto de aprender; pois são obrigados a aprenderem o que não querem e não precisam, não é interessante no momento. 

quarta-feira, 20 de setembro de 2017



                                            ELES SÃO  MESMO DIFERENTES ?


                       Resultado de imagem para índios


A defesa pela preservação da cultura indígena é uma preocupação que tomou conta de outras esferas, não somente as relacionadas á população indígena. Por isso foi criada uma lei que ampara a introdução  de conhecimentos , cultura e costumes dos índios nas escolas, para mudar a visão do índio representado desde o tempo da colonização.

Aquele índio selvagem, primitivo  e atrasado não existe mais, ele  está inserido nas outras comunidades e divulga a sua cultura sem perder a sua essência.  Existem várias tribos  indígenas e cada uma rica em  costumes e diferentes entre si, mas que mantém o respeito ao outro, ás suas culturas e costumes  e á natureza .

Aos poucos  estamos vendo que o índio é um ser que preserva suas raízes,  mas que se adapta aos grandes e pequenos centros com facilidade, e  que ainda sofre discriminação por ser índio, mesmo com  toda a preocupação que o cerca.

Os vemos, sabemos que existem, que mudaram com o tempo, que evoluíram, que tem os mesmos direitos que nós, mas não os aceitamos como iguais a nós.


Muito trabalho ainda tem que ser feito para mudar a consciência  do povo em relação ao índio.
           
                                                              FRACASSO ESCOLAR


 “ O  êxito ou o fracasso das crianças na escola se explica pela  distância  de sua cultura ou língua em relação à cultura e a língua escolares.”  ( Noé, Alberto)



                                 Resultado de imagem para criança confusa

                Há nas escolas hoje,  muita preocupação em se fazer cumprir leis, leis que estão fora  dos contextos familiares e culturais existentes. O Brasil é muito plural em suas culturas e regiões não podendo contemplar nelas somente uma lei,  e nem a lei contemplar todas as  realidades de todas as regiões, pois esta não é especificada e sim muito ampla.
               Devido á esse fato, temos várias realidades,  e se essas realidades não forem respeitadas e estudadas, trataremos de assuntos  desinteressantes e desfocados para o aluno,  originando   ai, o seu fracasso escolar, pois a escola não atende suas necessidades , especificidades e curiosidades. Geram-se dois mundo que fazem parte de um todo,  mas divididos  entre si: o mundo que eu estou inserido e domino os conhecimentos, o mundo familiar e cultural de onde vivo; e o mundo escolar, que ensina o que tem que ser ensinado, mesmo não me atraindo, e que de algum modo, servirá para o futuro.
             Não podemos  separar contexto familiar e  escolar, a pessoa que interage nesses dois meios é a mesma , ela não é compartimentada ou subdividida. Para uma criança fazer essa diferenciação é difícil,  e nós adultos/ professores temos que fazer com que essa separação não ocorra, seja  um contexto só de vivências e aprendizagens, ambos completando-se, somando.



                                     
                                                         ÍNDIO URBANO

                                  Resultado de imagem para indio urbano


A sociedade moderna tem muito  que aprender com as sociedades indígenas; o respeito pela natureza e pelo outro, a manutenção de seus costumes com o passar dos anos, a fabricação de materiais  de sua cultura, sua arquitetura e organização familiar.
 Há uma resistência da sociedade quanto a circulação e quantidade de índios  inseridos na mesma  e frequentando os mesmos lugares que  as pessoas  não indígenas  frequentam.  Esse fato ainda causa estranhamento   pois muitos ainda pensam que os índios devem viver na mata e de lá não sair; que são selvagens e incapazes de socializar-se e viver no mesmo  mundo que eles, manifestando preconceito por sua cultura e costumes.
Os índios conseguem viver em sociedade, fora a deles e aproveitar-se das tecnologias e bens que as outras comunidades têm para oferecer,  modernizando-se,  assim vão evoluindo e  aprimorando suas formas primitivas da cultura, sem perder a sua essência.  Conseguem interagir em dois meios completamente diferentes, coisa que os outros não conseguem fazer.

Temos muito o que aprender com  a sociedade indígena .

sábado, 9 de setembro de 2017

                               
CAPÍTULO IV

DO DIREITO À EDUCAÇÃO

                                     Resultado de imagem para pessoas com necessidades educacionais especiais




Inicialmente não sabia que existia uma lei especialmente para pessoas com deficiência, e que em primeiro lugar lutam para serem reconhecidas como pessoas; pois temos vários relatos na história de que eram descriminados, escondido e eliminados da sociedade.

Mas como todas as leis não são cumpridas  nem por obrigação, nem por humanismo; são estruturadas basicamente para manter o convívio com outras pessoas, estruturas de prédios pensadas, cuidados especiais em alcançar o máximo de desenvolvimento pessoal, intelectual e  de sua capacidade de cidadão.

Para lidar com as pessoas com necessidades especiais, pessoas  preparadas para  trabalhar com elas, de modo a atender todas as suas necessidades, solidificando a permanência no ensino........  


Todo esse comprometimento no CAPÍTULO IV  - destinado á pessoa com deficiência, assegurando-lhes  seus direitos. Nem precisa ler, para saber quais as obrigações,  e o que seria preciso para deixa-los mais inseridos na sociedade.  Mas é preciso investigar  onde está esta estrutura funcional, como é na realidade,  existe uma  parte desses direitos cumpridos,  temos uma análise das pessoas com deficiência na sociedade dizendo-se satisfeitos com seus direitos assegurados ,  sua acessibilidade, seu ensino, sua aceitação, etc, etc, etc
 “ ... todas as ideias deves nascer das sensações e das operações mentais, que são as próprias sensações transformadas.” (John Locke)

           Resultado de imagem para pessoas com necessidades educacionais especiais



Locke defendia a ideia de que a pessoa idiota era como uma “tabula rasa” e que sendo assim era passível de estudo devido  ao meio em que vivia  que possibilitava  suas experiências,  então a deficiência  era como a carência de experiências.
Concordo como o autor  que as pessoas que convivem com pessoas especiais devem ter uma interação   de amor e de acompanhamento  contínuo para  sanar  essas carências,   acompanhamento adequado propiciado  pelo avanço da educação em relação  a essas criança e um acompanhamento pedagógico.

 Digo também, que  essas crianças devem ser aceitas  primeiramente em suas famílias, para sentirem- se acolhidas  e  terem segurança  de suas condições   para  conviverem com outras crianças e outros campos da sociedade, onde ela tem direito de estar; sem ser vista como diferente. O fato  de ver o diferente e tratá-lo como diferente é tema antigo, contempla a Antiguidade e não a atualidade.

Segundo semestre 2017

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segunda-feira, 3 de julho de 2017




                                            AVALIAÇÃO

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 Jussara Hoffmann diz : “ que a avaliação sempre existiu  e é um ato permanente  em nossa vida.”  E complementa que é  um ato de acompanhar e articular, cuidar  o processo de aprendizagem dos alunos, e todas as suas conquistas tanto moral quanto intelectual.
Todos os professores mais   avaliam  do que se auto avaliam; pois se sentem superiores aos alunos para delegar o que ensinaram e dizer o que esses assimilaram e com que qualidade. A avaliação poucas vezes é qualitativa num contexto amplo, cultural, social e coletiva, referindo-se sempre á notas e repetição de conteúdos. 
A avaliação  conteudista não leva em conta  quem são os alunos, de onde vem, suas idade, experiências , o que os alunos pensam, como pensam e não observam o aluno como aprendiz e colaborador do seu próprio aprendizado. Para avaliar  o professor tem que se planejar  e ao fazer isso, ele o faz dentro da realidade da criança,  estudar o pensamento que ela constrói , podendo intervir de forma mais coerente.
Estou contratada  em uma escola que a avaliação não é por parecer, e sim nota, mas o que me surpreende é que juntamente com o boletim, vai uma relação extensa dos conteúdos ministrados rigorosamente detalhados.   
Já fiz pareceres  para avaliação de alunos, mas achei bem difícil escrever tudo  o que realmente é preciso,  descrever o processo de aprendizagem e problemas  de comportamento. O que é escrito fica registrado de uma forma mais forte que a fala, não condeno os pareceres, mas é complicado fazê-los.

 Pela primeira vez  que  fiz os pareceres de uma turma tive que refaze – los   3 vezes para a pedagoga aceitar.  Ela se deu por satisfeita quando menti tudo sobre comportamento e aprendizagem dos alunos, pois o que era para constar na realidade ela não aceitava.

domingo, 25 de junho de 2017

CONSELHO ESCOLAR



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CONSELHO ESCOLAR
Dentre os objetivos do Conselho Escolar temos:  ampliar a participação da comunidade escolar e local na gestão administrativa, financeira e pedagógica das escolas; apoiar a implantação e o fortalecimento dos Conselhos; promover,  em parcerias com os sistemas  de ensino, a capacitação dos conselheiros escolares; apoiar os Conselhos Escolares na construção coletiva de um projeto educacional no âmbito da escola. ( BRASIL, 2004).

Devido a importância  da existência dos Conselhos Escolares, este deveria existir e  exercer seu poder dentro de todas as escolas, mas como vimos mediante entrevista  aos conselheiros, vemos que sua atuação é modesta e restrita. Isso se deve muito á resistência da abertura da  democratização  escolar, ao medo de iniciar algo diferente e que se torne transparente, passível  de  opiniões; e á falta  de conhecimento e abrangência de seu poder.

Além da participação contida do Conselho constatei a não existência do mesmo em muitas escolas, a dúvida de sua existência pela direção me preocupou muito.  Nossa escola fala em cidadania em seu PPP e se utiliza do discurso democrático e do exercício da cidadania e  na construção do pensamento crítico, mas infelizmente não pratica. 

sexta-feira, 19 de maio de 2017

           

       
        “ A tecnologia é uma biblioteca em pedaços, que nunca se reúne.”

                                                                                   ( Baumam)




                                        Resultado de imagem para bauman




 Já havia pensado nisso, mas não  tinha me manifestado. Pois com o acesso à qualquer  conhecimento  pela tecnologia ao alcance da não, deixa tudo muito rápido  de ser visto  e lido, mas não analisado. Pois podemos estar lendo sobre o assunto na correria do dia a dia, e acabamos não dando a atenção necessária ao que está sendo lido; pois tem que ser rápido, somos interrompidos,  estamos passando o tempo. Nenhum assunto conclui o outro, fica pela metade, inacabado; pois dispomos de um universo de pequenas informações  que se a pessoa que está lendo não se propõe a procurar e avançar no conteúdo,  a informação ou pesquisa fica  incompleta.

Baumam relata que o avanço das novas tecnologias estão afogando as pessoas  em informações e estas não sabem o que fazer com ela, há muita  mudança,  novidade e não dá tempo de assimilar uma, que logo aparece outra.   E, afirma ainda que as pessoas anseiam por sabedoria, mas não é essa a sabedoria idealizada,  pois a sabedoria que  agora nos é apresentada pela tecnologia ssa é norteada pelo consumismo e falta de autolimitação.



quinta-feira, 18 de maio de 2017


 CONSELHO DE CLASSE: UM ESPAÇO DE REFLEXÃO”
                                                                                Catarina Iavelberg   


                                          Resultado de imagem para conselho de classe



            “O conselho de classe é uma das poucas oportunidades em que é possível reunir os docentes das diversas disciplinas de um mesmo ano com o objetivo de analisar os processos de ensino e de aprendizagem sob múltiplas perspectivas. Quando as discussões são bem conduzidas, elas favorecem aspectos como a análise do currículo, da metodologia adotada e do sistema de avaliação da instituição. Dessa forma, possibilitam aos professores uma interessante experiência formativa, permitindo a reavaliação da prática didática.”( https://gestaoescolar.org.br/conteudo/417/conselho-de-classe-um-espaco-de-reflexao )

Esse texto veio de encontro  à reflexão feita sobre como proporcionar conhecimento, troca de experiências, e auto avaliações na escola onde trabalhamos. Mas o conselho de classe é orientado, pautado por uma equipe diretiva que pouco convive com os professores e alunos, não tendo noção das condições e necessidades dos professores para a melhoria do conhecimento através da reflexão do que se tem, ou se faz.

A autora diz que a função do conselho não é julgar o comportamento dos alunos, mas compreender a relação que eles desenvolvem com o conhecimento e como gerenciam a vida escolar para, quando necessário, propor as intervenções adequadas.

Sendo assim é importante o grupo socializar suas práticas, suas experiências, os bons resultados e as estratégias de ensino aprendizagem que geraram  melhoria no conhecimento do aluno.

domingo, 14 de maio de 2017

   



                                    QUESTIONAR?
                                                      
                                                                      PRA QUÊ?


                                    Resultado de imagem para PESSOAS CALADAS




                 Durante a realização do trabalho da disciplina  de PPA, onde devemos fazer um levantamento de  certezas provisórias e dúvidas temporárias sobre assuntos de interesse  selecionados pelos alunos, tive uma surpresa.  A dificuldade dos alunos (8º ano) entenderem que teriam que formular as questões e arquitetar  eles mesmos os caminhos para terem suas soluções,  não foi nada fácil; eles ficaram travados. Isso deu-me a entender que eles queriam que eu questionasse,  levantasse as certezas e as dúvidas, e eles somente  as classificariam, aliás, como são acostumados. Tudo parte do professor, e dessa vez, estaria partindo deles..... como pode?

               Quando são instigados a pensar e questionar, primeiramente cria-se um bloqueio, uma insegurança, que vai se dispersando quando a conversa flui, o debate acontece e há  a percepção do que foi pedido não é  impossível;  é só desacomodar-se.  

                Cria-se a segurança, a confiança e o conforto novamente, e as certezas provisórias e dúvidas temporárias apareceram!

sexta-feira, 12 de maio de 2017

                                             

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Sentimentos

“ É  a emoção a partir da qual se faz ou se recebe um certo fazer que transforma numa ou noutra a ação[...], qualificando um determinado comportamento. (MATURANA; ZÖLLER, 2004,P.10)
Refletimos o que somos e o que sentimos a partir de nossas vivências, e como esse sentimento é sentido pelos outros, também traduz um pouco de suas vivências; pois estamos interligados harmoniosamente para nos reconhecermos no outro. Isso não quer dizer que concordamos  com todos os seus atos, mas que  vivenciamos sentimentos e situações parecidas e que sabemos nos colocarmos no lugar do outro.
Quando nos colocamos no lugar do outro,  abrimos mão de um olhar direcionado a nós mesmos  e deixamos de ser sujeitos ,  abrimos um leque  de vivências que se tornarão aprendizagem e conhecimento  vistos e sentidos por outro meio. Sempre existe aprendizagem  quando há interação dos seres e meios.
As emoções solitárias  ou não, mostram muito de nosso ser  muitas vezes escondido, e que são determinantes de nosso comportamento  social e individual . O ciclo de trocas de energia  no qual vivemos torna-se  indispensável para nossa vida, pois quanto mais convivemos com coisas boas  estas multiplicam-se,  pois quando nos animamos com as coisas boas dos outros, animamos outras pessoas que se animam com a nossa alegria. É contagiante, mas serve para coisas ruins também.

domingo, 7 de maio de 2017

QUESTIONAMENTOS DA VIDA ADULTA

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“ [...] a passagem da adolescência à vida adulta aumenta o número de questões sem resposta que precisam ser estudadas mas detalhadamente”  ( Jean Piaget- http://www.zunal.com/zunal_uploads/files/20100425032446yGagu.pdf  (texto original))
A saciedade das questões realizadas por  um indivíduo para o outro está ligada ao meio social em que ele vive,  podendo  ser saciada logo de início, ou podendo sofrer argumentos logo que as respostas são obtidas. Dependendo o meio social em que vive, a pessoa torna-se passível aos fatos, e talvez indiferente ás respostas obtidas; ou, em um meio que é  questionador, com  acesso á leituras e outras experiências,  a fluidez de novas perguntas e não aceitação da primeira resposta não é satisfatória. Há sempre uma nova resposta a ser dada, a uma pergunta que se não bem justificada, não termina, porque não é bem aceita.
Na atualidade o poder de convencimento das pessoas está mais fácil, devido ao fato de todas as informações estarem disponíveis em qualquer lugar, ao passo de um clic. Mas o que diferencia esse clic e sua aceitação é a forma de conhecimento, curiosidade que se dá ao fato. O fácil se torna difícil e pouco confiável se for questionado.
À medida que aumentam os questionamentos, mais aumenta a capacidade de conhecer e dominar os assuntos, levando a novos questionamentos, deixando o adulto repleto de  questões e dúvidas que precisam  novamente de respostas.


domingo, 30 de abril de 2017

                      Resultado de imagem para desenvolvimento do homem na sociedade



O SER HUMANO EM DESENVOLVIMENTO

            O  ser humano é um ser social e está sempre em desenvolvimento, esse desenvolvimento  se dá individualmente ou na convivência com o grupo  que exerce pressão sobre ele.

            Este ser vai se desenvolvendo em atitudes e ideias, as quais  quando  firmadas e concretizadas,   o tornam apto para ter novos desenvolvimentos e aprendizagens. Ou seja,  somente quando aprendeu o suficiente, ele pode “ passar de fase” e aprender as novas experiências e passar adiante as aprendidas. Cada estágio passado reforça o que foi aprendido, reforça as experiências boas ou ruins.

            Nessas mudanças,  há a defensiva de estudiosos  como  Erickson que  sai da defensiva  de tudo ter explicação sexual  e passa para a esfera social, onde o ser pode mudar sua personalidade  construída na infância com a vivência com experiências que o fazem aprender e refletir sobre suas atitudes ; dizendo que o ser aprende nas experiências que vive.

            Logo somos seres em constante transformação , seja por nós mesmos, seja pelo grupo que formamos; e esta  mudança é necessária para mudar quem  nos rodeia, pois o aprendizado é o desenvolvimento da humanidade.


segunda-feira, 24 de abril de 2017

                       
                                           O MEDO DE SABER

                 
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                    ENSINO POR PROJETO

Esse meio de  ensino tudo parte das mãos do professor e para ele retorna para saber se o aluno aprendeu ou não, a avaliação é quantitativa, não visando o caminho realizado para obter o aprendizado, o  nem se todos os alunos  o alcançaram.

  É   um ensino hierárquico, onde o aluno  não se manifesta, todos são tratados de forma igual, entendendo que todos aprendem do mesmo modo, sem respeitar tempo  de aprendizagem e desenvolvimento de aquisição de novos conhecimentos.  A criação de novas ideias não é valorizada, e é podada  logo que surgir.

 Esse método foi muito usado  e em algumas escolas,  ainda  é praticada  essa metodologia de ensino. Professores  que mantém o domínio do  conteúdo e da turma somente com essa atitude ultrapassada, sem interação com o aluno, e exposição de materiais. Inacessível, não valoriza o compreender e sim, o ter concluído o conteúdo.



     

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VIDA ADULTA E SUAS TRANSFORMAÇÕES



            Segundo Maturana e Varela  construímos o mundo ao longo  de nossa interação com ele mesmo,  pois aprendemos dele e construímos com ele e, com o passar do tempo. O conhecimento  é construído num momento de integração no mundo.
            Percebe-se a importância  do ser humano com seu meio social , suas raízes biológicas que o destinam ao seu aprendizado   e que os torna  autossuficiente   capazes   de interagir um com o outro  conectando os meios por onde circula; tecendo e levando aprendizados de um meio para os outros. Ou seja,  conhecendo o meio e observando-o temos estímulos para muda-lo, para abrangência de todos nesse ciclo de aprendizado e conhecimentos, e não somente  alguns seletos; convivendo-se sempre no mesmo meio  e tendo sempre o mesmo estímulo, não aprendemos nada de novo, de diferente ou que nos traga curiosidade de explorar mais determinado assunto. Ficamos estagnados num mundo que não para de  se interligar e formar novas teias de conhecimentos .

 Do mundo, sempre se aprende, mas cada um tem o seu mundo e a sua forma de aprender, deve existir a  interligação entre estes mundos, para que nossa diferença seja apenas  biológica. 

quinta-feira, 13 de abril de 2017

                                            
                               REFLEXÃO                                              
          

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   A não reflexão da educação induz cada vez mais  ao enquadramento disciplinar, dificultando a aprendizagem dos conteúdos, deixando estáveis e descontextualizados seus objetivos.
            Quando o professor e alunos virem que suas práticas são pouco utilizáveis, percebe-se a necessidade da utilização de novas propostas na organização do quadro curricular. Alternativas  ajudam a reorganizar a compreensão por parte dos docentes e dos alunos vem trazendo para a escola assuntos de interesse dos discentes, com novas experiências, expectativas e práticas. Abre-se espaço para  a reflexão, damos a oportunidade de reorganizar o pensamento, o planejamento e a prática.
             A visão individual do aluno  posta em seu meio social e condições culturais é fundamental para entendermos, e aproximarmos  dele, e entender  como ocorre o seu processo de aprendizagem e os caminhos que ele percorre para  a aprendizagem. Com  um olhar diferenciado sobre o aluno,  obtemos também a dimensão  do “ tempo” de seu aprendizado.
O meio social onde criança e escola estão situados muito nos ensina e determina a forma de como iniciar um trabalho.




                                                Vida Adulta


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            Adulto é aquele que atingiu 18 anos , mas cabe a pergunta se o fato de  chegar na vida adulta ele está completamente apto e ciente de seus atos, deveres e responsabilidades. O adulto e a sua chegada na fase adulta é generalizado, mas cada um amadurece ao seu tempo, e esse amadurecimento é contemplado também pelo meio onde  vive.  Devido a esse fato,  um adulto é diferente do outro, pois uns amadurecem  rapidamente e outros mais lentamente ,  devido a sua aprendizagem e desenvolvimento intelectual; tornando completamente individual.  Confirmando isso, Becker  diz que o estágio em que o indivíduo se encontra  “ é radicalmente” individual, não pode pois, ser confundido com o de nenhum outro indivíduo. ,( Becker, 2001, p. 187)
            Piaget ( 1983, p.236) diz que o desenvolvimento das capacidades do ser, ocorre de forma necessariamente integrada  nos períodos posteriores.  Assim, devemos respeitar o ponto de aprendizagem que cada um chega,  e quando está é completada, para dai sim,  construir um novo conhecimento.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

                      MEIO SOCIAL

                                                 MEIO DE APRENDIZAGEM


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Temos estudado que quanto na aprendizagem de adolescentes quanto na de adultos, os mesmos não aprendem com respostas prontas, pois essas pouco estimulam o raciocínio e o interesse dos discentes. O aprendizado é mais eficaz quando é problematizado, envolvendo o meio onde se vive e se relaciona, deixando-os criar situações que possam tornar mais próximas da realidade; mantendo os laços sociais sempre abertos para novas ideias e consequentemente reflexões.  Segundo Maturana ( 2001,p. 43): “ qualquer relação social depende de assumirmos as capacidades do outro envolvido nessa relação, e, se isso não ocorrer, essa relação deixará de ser social.”


 Estamos errados quando insistimos em dar as respostas para os alunos. Ao invés disso devemos incentivá-los a procurar o que realmente desejam aprender, o que causa interesse e curiosidade. A obtenção de respostas também é facilitada quando existe a convivência com o outro e dessa parte, surge o debate e o conflito de ideias, que sempre engrandece o aprendizado; onde há desacordo, ou até mesmo erro, existe a aprendizagem e o domínio do conteúdo.   MATURANA, ( 2001,p.29 )diz: “ o processo em que a criança ou o adulto convive com o outro e  ao conviver com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente mais congruente com o do outro.”
                               

                             
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O PPA vem sendo discutido em várias instituições de ensino mas pouco são colocados em ação  na prática docente; e para haver um  PPA primeiramente devemos ter uma problemática, que parta dos alunos para que se possa investigar e ter dúvidas, onde o professor atua como  facilitador, investigador  e estimulador.
Como se baseia  Fernando Hernandez sobre PPA  é que ,aquilo que se aprende deva ter relação com a vida dos alunos e dos professores, ou seja, deva ser interessante para eles. Com o PPA, contamos com a vantagem da interdisciplinaridade, onde o contato com as áreas é instrumento facilitador e construtor de conhecimento. Assim, havendo um contato entre mais que uma área há dinamismo e equilíbrio entre os alunos, professores e o meio em que está sendo abordado.