AUTISMO
Existiriam muito
mais crianças autistas nas escolas se fossem melhor observados por seus
professores, se esses prestassem mais atenção em seu desempenho e interesses.
Ao contrário
do que muitos pensam a criança autista não é um aluno excepcional tendo um
ótimo desempenho em tudo o que realizar ou em todas as áreas do conhecimento;
ele pode ter facilidade em alguns conteúdos e ter dificuldade em outros
assuntos; apresenta dificuldades na sua oralidade, na convivência com os outros
e com a ausência de rotina.
Com os
sentidos mais apurados, as crianças autistas transmitem para nós seu ritmo, sua
alegria e desafeto , seus sentimentos por outros
meios, que não a fala, e esses movimentos
não deixam de ser uma comunicação com os
outros; é a sua interação. Não é porque
não se utilizam da fala que não consigam expressar o que desejam e sentem,
o tato
e o olfato também contribuem para facilitar essa comunicação que tem que
ser recíproca.
Nós professores
temos que prestar atenção em outras formas de comunicação, que não a linguagem,
temos que prestar atenção nas variadas formas de agir, sentir e interagir das
crianças.
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