domingo, 20 de maio de 2018



  
                        ALFABETIZAÇÃO NA EJA

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         Todo aluno do EJA não alfabetizado, traz consigo  um conhecimento de escrita e leitura mesmo não tendo concepções de sua estrutura formal;  onde o  código escrito precede a entrada na escola; ou seja: lê-se o mundo na medida que se conhece e interpreta, depois se escreve.  Logo, todos têm um conhecimento sobre escrita e leitura, pois todos estão envolvidos com signos de escrita no seu dia a dia.
         Tendo em vista esse conhecimento prévio é que se inicia o processo de alfabetização propiciando aos alunos a interação com formas escritas em diferentes formas e estruturas: gibis, anúncios, cartas, bilhetes, e nas formas digitais;  proporcionando  um conhecimento de qualidade e inteiramente ligado ao cotidiano do aluno. Paulo Freire diz que: “ aprender a ler e escrever já não é, pois, memorizar sílabas, palavras ou frases, mas refletir criticamente sobre o próprio processo de ler e escrever e sobre o profundo significado  da linguagem.”
          Com o tempo o aluno que está em processo de alfabetização constrói e reconstrói seu aprendizado  com  o auxílio do coletivo e da exposição de suas vivências; pois é nelas que cada um organiza seu novo conhecimento, assimilando –o e repensando-o.
O desenvolvimento da alfabetização não torna somente o homem capaz de ler signos e dar significado aos sons, mas sim o incorpora á sociedade, desenvolve-o intelectualmente, aprimora sua criticidade e o torna independente.

domingo, 6 de maio de 2018


                         
         JOHN DEWEY 
                                  LEVOU A PRÁTICA PARA A ESCOLA

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                 John Dewey um dos inspiradores da Escola Nova no Brasil  defendia a atividade prática  e a democracia como forma de transformar a educação.  A atividade prática, segundo ele  proporciona o melhor aprendizado quando associadas aos conteúdos ensinados. E o que diz respeito à democracia,  permite  o desenvolvimento dos alunos tanto no individual  quanto na tomada de decisões grupais; estando inseridos num contexto escolar e familiar, onde o consenso se faz necessário.
                        Tinha como objetivo o desenvolvimento da criança como um todo, enfatizando o aprendizado e crescimento físico, intelectual e emocional. Acreditava que isso fosse possível com a troca de ideias entre os seres, estando eles em grupos ou não,   em ambientes democráticos, onde todos assuntos são valorizados e tidos como importantes de aprender. Onde a reflexão é o ponto de partida da reconstrução de um novo conhecimento; reformulando o mundo ao redor.


                                     ESCOLA NOVA

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                    Muitos educadores fazem parte desse movimento educacional os quais defendem praticamente a mesma tendência indo contra os métodos da aprendizagem tradicional.
                    A crítica a essa estrutura é em relação aos conteúdos engavetados e não contemplando a realidade escolar e do aluno, os métodos de ensino inadequados e ultrapassados e ao centro de interesse desse sistema.
                   Pretendem com essas observações sobre um sistema inadequado reformular a forma de educar direcionando a atenção ao aluno e como esse aprende,  possibilitar formas dinâmicas de apresentar o conteúdo, não sendo esse  hierarquizado, propiciar passeios, debates, ensinos democratizados;  e desenvolver  o aluno como um todo levando em   consideração o desenvolvimento  físico, intelectual  e emocional da criança .
                 A escola nova é uma proposta de ensino globalizada e integrada onde os interesses do aluno são pontos de partida para a aprendizagem e desenvolvimento social e moral.

terça-feira, 1 de maio de 2018



*                                     CONSTRUTIVISMO NA AÇÃO PEDAGÓGICA

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O Construtivismo valoriza a transmissão do conhecimento através da linguagem, importando muito o que o sujeito  já conhece e traz consigo durante toda a vida. Esse aprendizado é aperfeiçoado, aproveitado pelo professor, que questiona, e faz com que os alunos classifiquem, estabeleçam relações, e chegue ás suas conclusões; não apenas entendendo o que está sendo passado, mas refletido e interpretado. Segundo Piaget ( 1980) “... no construtivismo o conhecimento só pode ter o estatuto da correspondência, da  equivalência  e não da identidade.”
Além do conhecimento que a criança possui, essa tendência pede que o que for passado para o aluno tenha sentido para ele, fazendo parte do seu meio ou seu conhecimento. E este só tem sentido se ligado á teoria da ação, do agir; é conhecer e não pela representação. Tem que ser espontâneo partindo da realidade de cada um.
 Esse processo demanda um trabalho constante de reconstrução ou tematização para produção de conhecimentos. Tematizar é reconstruir novos conhecimentos já estabelecidos, concretizados; aperfeiçoando um conhecimento já tido.
O professor que trabalha baseado nesse enfoque, domina muitos outros assuntos e conteúdos para poder fazer a interligação e relação entre os mesmos, para articular melhor os conhecimentos. Cabe ao professor, discutir, questionar, relacionar a teoria e a prática, fomentar situações problemas, ou desestabilizar as crianças para  gerar o ”conflito” do conhecimento, por esse mesmo motivo a aula é  ruidosa, pois o diálogo  é valorizado.
                        EJA  +  VYGOTSKY  =  ENSINO BASEADO NA REALIDADE

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                Vygotsky (2008) já dizia: o sujeito é ativo e interativo, pois constrói conhecimentos e constitiu-se por meio das relações interpessoais. E nessa troca com os outros que seus conhecimentos aperfeiçoam-se, internalizando-se, possibilitando a reconstrução de novos pensamentos e conhecimentos; aprimorando o homem em sua personalidade e consciência.
                   A educação deve partir desse pressuposto de que o homem constrói seu conhecimento e apenas mediar que esse conhecimento aconteça. Outra maneira de fazer melhor pela educação é partir da ideia de que todo aluno tem uma vivência, uma experiência a qual os professores podem se valer para alicerçar o conhecimento. A valorização do conhecimento pessoal é importante para a reconstrução do conhecimento já obtido, pois o ser humano é um sujeito sociocultural, criador de cultura, inconcluso e inserido em um meio com outros grupos sociais; onde partindo do diálogo inicia-se a complementação do conhecimento.
                      Na modalidade EJA essa preocupação com a individualidade do sujeito e seu meio em que vive é um alicerce para a estruturação do novo conhecimento a ser formulado.  A clientela que constitui essa sala de aula é diversificada, com sua bagagem cultural e experiências formadas, mas não teorizadas, possuem um conhecimento informal do mundo que o rodeia; e partindo desse conhecimento prévio o professor media teoria e prática.  Os alunos da EJA  “premiados” com o ensino partido de suas experiências e focado nas suas necessidades, pois ninguém mais que eles sabem o que é preciso aprender e se faz necessário nessa altura da vida.

segunda-feira, 16 de abril de 2018



                                     REALIDADE SOCIAL + ESCOLA =APRENDIZAGEM
                                                                 
                                                                   
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          O ato de ensinar é muito mais complexo  quando tratamos de aprendizagem eficiente. Antes mesmo de planejar, temos que estudar a clientela  composta por nossos alunos   e suas diferenças.
          O aluno é único,  convive em sociedades diferentes,  tem emoções diferenciadas e condições econômicas e culturais desproporcionais; logo, cada um tem um método de  devolver e demostrar seu aprendizado, e expor suas ideias. Para que esse aprendizado não seja em vão, o professor deve  fazer um retrato do aluno contemplando  a sua realidade social e cultural. Esse mapeamento  dá suporte para o planejamento do professor de acordo  com a realidade de cada aluno, e nesse contexto integra os conteúdos necessários para aprender, partindo sempre das necessidades do aluno.
          O planejamento  deve visar o aluno e suas carências,  e este deve conter os objetivos que queremos atingir, como o desejamos  atingi-los e utilizando-se de qual metodologia.  Para  verificar se todo esse processo foi eficaz, a avaliação, como norteadora do trabalho docente, indicando a necessidade de aprimoramento ou não da didática aplicada pelo professor. A avaliação não deve servir como medidora de conhecimentos, como classificatória  e sim   deve nos auxiliar na retomada de certas metodologias.


terça-feira, 10 de abril de 2018


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                           LINGUAGEM


1.    ling qualquer meio sistemático de comunicar ideias ou sentimentos através de signos convencionais, sonoros, gráficos, gestuais etc.
          "l. humana"
2.    p.ext. qualquer sistema de símbolos ou sinais ou objetos instituídos como signos; código.
          "l. da dança"

              A linguagem é um meio formal de transmissão de pensamento e ideias; possibilitando a comunicação entre os seres humanos. Mas muito antes de conseguirmos dominar a linguagem nos comunicamos por meios de gestos, choros, olhares, sons que ainda não dizem muita coisa; mas conseguimos nos fazer entender.
             Com a convivência com outras pessoas e com  o meio, vamos interagindo e gradativamente aprimorando nossa comunicação,  encaminhando- se   para a linguagem propriamente dita; a qual nunca para de melhorar dependendo dos estímulos que a incentivam e complementam.

Referência:

https://www.google.com.br/search?q=linguagem&source=lnms&sa=X&ved=0ahUKEwjx8aG-vbDaAhWFS5AKHc_PCqAQ_AUICSgA&biw=1280&bih=669&dpr=1