ALFABETIZAÇÃO NA EJA
Todo aluno do EJA não alfabetizado, traz consigo um conhecimento de escrita e leitura mesmo
não tendo concepções de sua estrutura formal; onde o código escrito precede a entrada na escola; ou
seja: lê-se o mundo na medida que se conhece e interpreta, depois se escreve. Logo, todos têm um conhecimento sobre escrita
e leitura, pois todos estão envolvidos com signos de escrita no seu dia a dia.
Tendo em vista esse conhecimento prévio é que
se inicia o processo de alfabetização propiciando aos alunos a interação com
formas escritas em diferentes formas e estruturas: gibis, anúncios, cartas,
bilhetes, e nas formas digitais;
proporcionando um conhecimento de
qualidade e inteiramente ligado ao cotidiano do aluno. Paulo Freire diz que: “
aprender a ler e escrever já não é, pois, memorizar sílabas, palavras ou
frases, mas refletir criticamente sobre o próprio processo de ler e escrever e
sobre o profundo significado da
linguagem.”
Com
o tempo o aluno que está em processo de alfabetização constrói e reconstrói seu
aprendizado com o auxílio do coletivo e da exposição de suas
vivências; pois é nelas que cada um organiza seu novo conhecimento, assimilando
–o e repensando-o.
O
desenvolvimento da alfabetização não torna somente o homem capaz de ler signos
e dar significado aos sons, mas sim o incorpora á sociedade, desenvolve-o
intelectualmente, aprimora sua criticidade e o torna independente.
Olá Candida, que ótima reflexão!Tu trabalhas com EJA? Como é tua experiência ou quais teus anseios em relação a esta modalidade, relacionando com esta proposta teórica?
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