domingo, 1 de maio de 2016
A primeira coisa que aprendi e não tinha pensado muito nisso é que o surdo não é mudo. Esse pensamento não me ocorreu, pois fico mais pensativa no lidar com a pessoa surda e me fazer entender e entendê-la. No meu caso acho também que a pessoa surda me entende melhor, do que eu a ela.Uma frustração pra uma professora que tem que estar apta a lidar com crianças surdas a qualquer momento.
Falando em professor , este não tem formação que o prepare para melhor atender e lidar com o surdo. O lidar com o surdo não consiste em saber falar em sinais, pois tem todo um contexto por traz, como expressões faciais e movimentos específicos para cada significado, o alfabeto em libras..... E como cada um de nós lê, interpreta, e se comunica de uma maneira diferente, o surdo também tem seu modo de entender, tem alguns que dominam a leitura labial, outros apenas por libas....
A lei garante seus direitos, um deles de estar na sala de aula, incluso e participante, mas novamente essa realidade é diferente!
Mais uma vez, incluímos para cumprir a lei, e excluímos pedagogicamente e principalmente humanamente.
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Oi Cândida, realmente a cultura surda é bem complexa e vai muito além de uma simples comunicação por linguagens de sinais. A comunicação surda envolve inteligência cinestésica e expressões que têm um significado bem mais amplo na comunicação.O fato de já existir legislação que garanta os direitos dos surdos é um grande passo para efetivação de políticas que deem a sustentação estrutural e de recursos humanos necessaárias.abs e bons estudos.
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