domingo, 10 de junho de 2018


                       
É assim que se faz!

                                    Resultado de imagem para  alfabetizacao  de paulo freire

                        Paulo Freire defendia e praticava uma proposta que ainda hoje estamos tentando implantar nas escolas, penso que passaram  anos e ainda não concretizamos esse fato, estamos  caminhando vagarosamente.
                        Idealizava uma educação libertadora, onde o conhecimento  que professor e alunos possuem  constituem culturas paralelas e  distintas, mas nenhuma maior ou melhor que a outra, complementam-se dando significado ao  estudo e  á necessidade de ambos.  Defendia que o melhor meio de ensinar alguém é partindo da investigação, onde  procura-se palavras significativas  para o educando inteirando-se do que ele conhece. A tematização vem logo a seguir onde o significado é levando em consideração, formando elo com as vivências e a conscientização do objeto como um todo; aqui é feita a exploração do tema e as discussões a respeito.  E por fim, a problematização  onde a criticidade e a construção do pensamento  são a inspiração para a construção do seu novo contexto; a conscientização do aluno.
                     O objetivo de Freire é inquietar e conscientizar o educando, levá-lo a ler o mundo   por seus próprios meios, e não pelo que lhe é oferecido; ele quer que seus alunos escrevam sua própria história.


sexta-feira, 8 de junho de 2018


               Novamente  falando de EJA e sua clientela.....


                          Resultado de imagem para eja

            Na alfabetização  dos alunos de EJA o primeiro passo que me impressionou foi que os processos de alfabetização que acontecem nas crianças – idealizado por Emília Ferreiro –  também acontecem com os adultos, todas as fases.   E juntamente com essa descoberta,  entende-se que, como as crianças os adultos também tem um saber intelectual  a ser considerado, mesmo  não sendo escolarizados; e  cabe ao professor valorizar esse conhecimento através de suas práticas pedagógicas.
            O adulto que procura a escola para se alfabetizar é uma pessoa castigada pela sociedade iniciando pelo fato de não ter lhe dado o direito à educação, de ter-lhe permitido a  saída da escola para suprir necessidades básicas. É também uma pessoa dependente dos outros e com o emocional abalado,  fixado num sistema de poder e domínio sobre os mais desprovidos de autonomia e autoconfiança.
           Quando esse aluno chega á escola, não está somente a procura de alfabetizar-se , mas sim  em busca de  sanar muitas feridas que a sociedade abriu nele. Quer  dignidade, direitos, ânimo valorização, confiança, saber e condições de vida melhor para ele e os que dele dependem.