AVALIAÇÃO
Jussara Hoffmann diz : “ que a avaliação
sempre existiu e é um ato permanente em nossa vida.” E complementa que é um ato de acompanhar e articular, cuidar o processo de aprendizagem dos alunos, e
todas as suas conquistas tanto moral quanto intelectual.
Todos
os professores mais avaliam do que se auto avaliam; pois se sentem
superiores aos alunos para delegar o que ensinaram e dizer o que esses
assimilaram e com que qualidade. A avaliação poucas vezes é qualitativa num
contexto amplo, cultural, social e coletiva, referindo-se sempre á notas e
repetição de conteúdos.
A avaliação conteudista não leva em conta quem são os alunos, de onde vem, suas idade, experiências
, o que os alunos pensam, como pensam e não observam o aluno como aprendiz e
colaborador do seu próprio aprendizado. Para avaliar o professor tem que se planejar e ao fazer isso, ele o faz dentro da
realidade da criança, estudar o
pensamento que ela constrói , podendo intervir de forma mais coerente.
Estou
contratada em uma escola que a avaliação
não é por parecer, e sim nota, mas o que me surpreende é que juntamente com o
boletim, vai uma relação extensa dos conteúdos ministrados rigorosamente
detalhados.
Já fiz
pareceres para avaliação de alunos, mas
achei bem difícil escrever tudo o que
realmente é preciso, descrever o
processo de aprendizagem e problemas de
comportamento. O que é escrito fica registrado de uma forma mais forte que a
fala, não condeno os pareceres, mas é complicado fazê-los.
Pela primeira vez que fiz
os pareceres de uma turma tive que refaze – los 3 vezes
para a pedagoga aceitar. Ela se deu por
satisfeita quando menti tudo sobre comportamento e aprendizagem dos alunos,
pois o que era para constar na realidade ela não aceitava.